Ela morreu mesmo? Ausência de "japinha do CV" na lista de mortos reacende boatos após megaoperação

     VT Notícias: Um mistério ronda a megaoperação policial que deixou mais de uma centena de mortos nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. Entre os nomes divulgados pela Polícia Civil, chamou atenção a ausência de uma figura conhecida no submundo do crime: a traficante apelidada de Japinha do CV, também chamada de Penélope.

Apontada como uma das principais combatentes do Comando Vermelho, ela era considerada braço de confiança de chefes da facção e costumava exibir nas redes sociais fotos com fuzis, drogas e trajes militares. Segundo relatos de agentes envolvidos na ação, Japinha teria sido atingida por um disparo de fuzil após reagir à abordagem. O tiro, que teria sido fatal, aconteceu durante um intenso confronto com policiais.

Apesar disso, seu nome não aparece na primeira lista oficial de mortos divulgada na sexta-feira (31). A ausência levantou especulações sobre a real situação da criminosa, que já era vista como uma espécie de “musa do crime” nas redes. Perfis ligados a ela tiveram publicações apagadas, o que aumentou ainda mais o clima de dúvida sobre o que realmente aconteceu.

De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, dos 117 mortos identificados até agora, 78 tinham antecedentes criminais e 42 estavam foragidos. Ele destacou que os complexos da Penha e do Alemão funcionavam como centros de treinamento do Comando Vermelho para operações em outros estados.

Enquanto a investigação segue e novas identificações são feitas, permanece a incerteza sobre o destino da Japinha do CV — morta em confronto ou viva, escondida entre os becos que um dia ajudou a proteger.