VT Notícias: O número de mortos na megaoperação realizada em complexos de favelas do Rio de Janeiro subiu para 130 nesta quarta-feira (29), segundo dados da Defensoria Pública estadual. A ação, deflagrada na véspera, tornou-se a mais letal já registrada na história da capital fluminense.
Durante coletiva, o governador Cláudio Castro (PL) defendeu a operação e rebateu críticas sobre o planejamento e a condução da ação policial. Ele classificou o resultado como um “sucesso” e afirmou que apenas os quatro policiais mortos são, em suas palavras, “vítimas” da ofensiva.
Após ter reclamado da falta de apoio do governo federal — ao mencionar a ausência de blindados —, Castro adotou um tom mais conciliador. Disse que “quem quiser somar será bem-vindo”, destacando que o foco deve ser “fazer o que o cidadão quer, que é segurança pública”. O governador ainda orientou seus secretários a evitarem declarações que não estejam alinhadas à defesa da política de segurança do estado.
As falas ocorreram enquanto o governo do Rio aguardava uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros para discutir medidas conjuntas de enfrentamento à violência. Castro afirmou esperar uma atuação integrada com a União, reconhecendo, porém, que “essa guerra não será vencida sozinho”.
Ele encerrou o pronunciamento prestando solidariedade às famílias dos quatro policiais mortos, a quem chamou de “guerreiros que ajudaram a salvar a população”.
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