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Uso de cigarro eletrônico antecede morte de adolescente; padrasto infarta durante visita ao hospital


     VT Notícias: A cidade de Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná, foi tomada por comoção depois da morte quase simultânea de um padrasto e de seu enteado. João Gonçalves, de 55 anos, sofreu um infarto fulminante dentro do hospital onde o adolescente Vitor da Silva, de 16, lutava para sobreviver a complicações atribuídas ao uso de cigarros eletrônicos. Um dia após a morte do pastor, na segunda-feira (24), o jovem também não resistiu.

Segundo a mãe, Angélica da Silva, o filho começou a passar mal no fim de semana, com vômitos e forte irritação na garganta. No hospital, exames apontaram falência renal e uma grave infecção pulmonar. Foi nesse momento que o rapaz admitiu estar usando vape havia cerca de dois meses. O avanço rápido do quadro obrigou a transferência para a UTI, onde a equipe médica decidiu pela intubação.

Desesperada com a piora, Angélica telefonou para o companheiro, com quem vivia havia oito anos. João, que mantinha relação próxima com o enteado — a ponto de batizá-lo e ajudá-lo a conquistar o primeiro emprego — correu ao hospital na manhã seguinte. Mas, ao chegar à recepção da UTI, antes mesmo de ver o jovem, passou mal e teve um infarto fatal.

O velório do pastor ocorreu no dia seguinte. Ao retornar ao hospital logo após o enterro, Angélica foi informada de que o filho estava em parada cardiorrespiratória. Médicos tentaram reanimá-lo, mas ele morreu poucos minutos depois. O atestado de óbito apontou sepse de origem pulmonar e insuficiência respiratória relacionada ao uso do cigarro eletrônico.

Abalada, a mãe descreveu a sequência de perdas como uma destruição completa: “É uma dor que não tem nome. Minha família acabou em dois dias”.

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