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Três acordos é uma dúvida: quem vai cumprir o que foi prometido em Brasília e Alagoas?

VT Notícias: Nos bastidores da política alagoana, a palavra “ acordo”, ganhou novas camadas de significado. O que parecia um simples entendimento entre aliados virou um emaranhado de promessas, cargos e compromissos que, a cada movimento, revelam mais sobre o tabuleiro do poder do que sobre lealdades reais. 

Renan Filho costurou com Paulo Dantas e Marcelo Victor uma combinação que, ao menos no papel, o colocaria novamente na disputa pelo governo em 2026. Em troca, uma das condições foi atendida rapidamente: a nomeação de sua esposa para o Tribunal de Contas. O gesto cumpriu a primeira parte da equação, mas deixou o ar a dúvida sobre o restante — especialmente se o ex-governador manterá a palavra, mesmo contrariando interesses pessoais.

Enquanto isso, Dantas se comprometeu com o grupo liderado pelos Calheiros e por Marcelo Victor a permanecer no cargo até o fim do mandato. Uma decisão que, embora garanta projeto político próprio — seu ou de familiares — no curto prazo. 

Em Brasília, o roteiro se repete com outros protagonistas JHC, em conversa com Arthur Lira, teria garantido que não disputará nenhum cargo no próximo ano. O pacto selado na capital federal rendeu elogios públicos vindos justamente de onde antes vinham críticas: Renan pai e filho passaram a tratar o prefeito de Maceió como exemplo de boa gestão e símbolo de conciliação. 

Entre gestos, acenos é promessa, a fronteira entre estratégia e sinceridade parece cada vez mais tênue. No fim, permanece a sensação de que, na política, a verdade continua sendo o elemento mais frágil da negociação.

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